sábado, 7 de setembro de 2013

Horário mundial em UTC -



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O horário mundial em UTC a partir do Meridiano 0 - Greewich

Meridiano de Greenwich passa sobre a região de Greenwich, nos arredores de Londres, na Inglaterra e é divide o Globo Terrestre em Oriente e Ocidente e pode-se medir a escala de Longitude. A métrica foi estabelecida por George Biddell Airy em 1851 e convencionado internacionalmente no ano de 1884. Na época, antes de ser designado como Primeiro Meridiano, foi cotado também por Portugal (Meridiano de Coimbra), pelo governo da França (Meridiano de Paris) e também pela Espanha (Meridiano de Cádis). Mas na época, a Inglaterra exercia forte poder no mundo e foi definido como o dado nome.
Sua função é servir como referência para o cálculo de distâncias (Longitude) e estabelecer o fuso horário de cada região, correspondente a uma faixa de quinze graus de largura. O horário do Meridiano é chamado de Greenwich Mean Time (GMT). Atravessa sete países (Europa: Espanha, França e Reino Unido e na África: Gana, Burkina, Faso, Mali e Argélia) e dois Continentes. O denominado AntiMeridiano é o Meridiano 180, que se agrupa a irregular Linha Internacional de Data e cruza uma região da Rússia noEstreito de Bering, além das Ilhas de Fiji (Oceano Pacífico).
Antes da sua institucionalização, a contagem do dos graus de Longitude era feita através do Tempo Solar Médio (Em Portugal no Século XIX), e este era medido com dias contados que somavam 24 horas. A partir do ano de 1878, o Observatório Astronomico de Lisboa (OAL) se tornou o único Marco Zero que contava o tempo de todo território. Em 1912, Portugal aderiu ao sistema de Fuso Horário e a hora atual de Portugal Cotinental se tornou a do Meridiano de Greenwich, porém os relógios foram adiantados em 36 minutos e 44 segundos, que é a exata dierença entre os dois meridianos (Greenwich e OAL).
A título de curiosidade, já no ano de 1884, a maioria das embarcações utilizavam o horário do Meridiano como base de referência e na época, o então presidente dos Estados Unidos, Chester A. Arthur reuniu os Chefes de Estado de mais de 25 Nações para discutir a Conferência Internacional do Meridiano, em Washington, DC. Seu parecer final foi a seleção do Meridiano de Greenwich como o principal e único medidor. Os votos a favor foram o Chile, Colômbia, Alemanha, Costa Rica, Guatemala, Hawaii, Itália, Japão, México, Paraguai, Rússia, Espanha, Suécia, Suiça e Turquia. O Brasil e França se abstiveram do voto. A República Dominicana votou contra e por mais incrível que possa parecer, os representantes dos Estados Unidos, Venezuela e El Salvador, não compareceram na votação.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Indígenas nos concursos públicos em Mato Grosso do Sul

    Todos os cidadãos, independentes de credo, raça ou etnia tem seus sonhos. Um deles e talvez o maior é o de ser bem sucedido na sociedade em que vive. Se esforça, estuda e busca um bom emprego ou cria uma forma de se manter em destaque.
     Isso me faz lembrar de um senhor, sem estudo, conhece apenas uma cidade que fica mais perto da sua terra natal. Ele nasceu, cresceu e teve sua vida normal. Seus filhos casaram, sua esposa o abandonou e ele continuou a vida sem problemas. Sempre teve sua lavoura, plantando mandioca, batatas, mamão, cana-de-açúcar, arroz, enfim, sua lavoura de subsistência.
     Atualmente ele está aposentado, mas não desistiu da sua lavoura e o mais interessante é que pude observar um intenso movimento de pessoas da comunidade em sua casa. Pesquisei e o motivo daquelas visitas é para comprar o que o velhinho produz na sua lavoura, como se só em seu terreno fosse possível plantar.
     Voltando à questão dos sonhos: atualmente o nosso país tem um grande número de indígenas nas universidades, graduandos, mestrandos, doutorandos e pós doutorandos. Todos eles, contando comigo, temos diversos sonhos, como já explicitei anteriormente. E onde podemos tornar nossos sonhos em realidade?
     Os concursos públicos são nosso alvo, mas aqui no Estado de Mato Grosso do Sul, muitos sonhadores indígenas estão tendo grandes frustrações ao se inscreverem, pois os editais apresentam a opção de cotas para índios e negros, mas na realidade, na hora que de tomar posse, descobre-se que aquela vaga, na verdade era só para dizer que a lei foi cumprida. Imagine que numa certa cidade tem 12 vagas e o numero das mesmas para indígenas é de 0,36 - ou seja, a vaga não existe e o indígena aprovado não pode assumir por que não há vaga para ele.
     Sabe-se que vários casos desse tipo estão acontecendo em concursos públicos no MS, porém agora o movimento indígena está se posicionando e tenho certeza que resolveremos a questão com justiça.